Declaração foi feita pelo deputado federal Filipe Barros

Declaração foi feita pelo deputado federal Filipe Barros
O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) foi eleito, ao fim da manhã desta quarta-feira (19), como presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados.
Em seu primeiro discurso no comando do colegiado, o congressista do Paraná agradeceu a seus pares na comissão, também fazendo menção ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, e ao líder da sigla na Casa, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
– Todos conhecem meu perfil, e todos sabem que eu prezo e priorizo sempre pelo diálogo. Vai ser esse o norte da presidência para que essa comissão avance em pautas importantes para o nosso país – afirmou Filipe.
O novo presidente da Credn destacou que o fortalecimento da soberania nacional será prioridade em seu mandato à frente do colegiado.
– Não há soberania sem povo. (…) É um dos temas mais discutidos no mundo todo, e aqui certamente não será diferente.
O parlamentar citou o caso Usaid e criticou a interferência externa em questões de soberania nacional.
– As relações internacionais têm que ser pautadas, sobretudo, na ideia de estados-nação fortes e culturalmente soberanos, mas hoje, infelizmente, não é o que assistimos no Brasil, onde fundações internacionais usam seu poderio econômico para influenciar na política local, como vimos no escândalo da Usaid – apontou o parlamentar.
Em seu discurso, Filipe Barros saiu novamente em defesa de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, nesta terça-feira (18), decidiu licenciar-se temporariamente de seu mandato após uma série de ataques contra o exercício constitucional de sua atividade parlamentar.
– Há democracia sem a direita? Há democracia que não suporte o debate de ideias? Que criminalize opiniões? – questionou o paranaense.
O deputado é o autor do projeto de lei conhecido como PL da Soberania Nacional (PL 1659/2024), que estabelece dispositivos de fiscalização e normatização contra a atuação hoje desregrada de entidades internacionais em território brasileiro — sobretudo em relação a ativos estratégicos para o país.