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O inquérito das fake news, instaurado de ofício pelo então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em 14 de março de 2019, completou seis anos nesta sexta-feira (14) sob sigilo no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O procedimento, apelidado de “inquérito do fim do mundo”, continua sendo alvo de debates e questionamentos jurídicos.
A investigação teve início após a veiculação de conteúdos que o STF classificou como fake news e que, segundo a Corte, representavam ataques à “honorabilidade e à segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”. Seu objetivo era apurar possíveis infrações ligadas a essas publicações.
No entanto, seis anos depois, a tramitação do inquérito segue longe do conhecimento público, sem transparência sobre a totalidade das ordens judiciais expedidas no processo. A condução do caso também tem sido alvo de críticas de juristas, especialmente no que diz respeito ao devido processo legal.
A partir desse inquérito, novos procedimentos foram instaurados no STF sem a participação do Ministério Público, sendo iniciados de ofício pelos próprios ministros da Corte. Esse modelo tem intensificado o debate sobre ativismo judicial e os limites do poder do Judiciário no Brasil.
Justamente neste momento, um corajoso jornalista resolveu relançar seu impactante livro que fala justamente sobre a atuação de Alexandre de Moraes no inquérito. O nome do livro já mostra o que está por vir: “Supremo Silêncio – O que você não pode saber!”