Notícias

“Grávida de Taubaté” quebra o silêncio após 13 anos, expõe manipulação e medo de ser sacrificada

Maria Verônica afirmou ter sido influenciada por uma “seita demoníaca”

Treze anos após protagonizar um dos maiores escândalos midiáticos do Brasil, Maria Verônica Santos, a famosa “Grávida de Taubaté”, falou pela primeira vez sobre o caso. Em entrevista ao Domingo Legal, do SBT, neste domingo (23), a pedagoga revelou que acreditava estar grávida de quadrigêmeas devido à influência de uma seita da qual fazia parte.

Segundo ela, o grupo a convenceu de que poderia engravidar, mesmo seu marido sendo vasectomizado. “Acreditava que a força que eles tinham me mostrado poderia fazer com que a gravidez acontecesse e que eles eram capazes de reverter a vasectomia”, contou.

Maria Verônica afirmou que participou de um ritual no qual escreveu seu desejo em um papel, que foi mastigado e engolido pelos integrantes da seita.

Ela ainda relatou que os membros da seita a orientavam a manter a farsa e que usava panos para simular a gestação ao aparecer na televisão. Maria também disse que seu marido não sabia da mentira e que, ao descobrir a verdade, entrou em desespero.

A pedagoga afirmou ainda que sofreu ameaças e chegou a ter sua casa invadida pelos integrantes da seita, temendo até ser sacrificada. Ela afirma que quer ser reconhecida de outra forma: “Muitas pessoas me conhecem como a grávida de Taubaté, mas agora quero ser conhecida como Maria Verônica”, encerrou.