A Meta, empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, iniciou nesta segunda-feira (10) uma nova rodada de demissões em massa que pode afetar cerca de 3.600 funcionários em diversos países, segundo informações divulgadas pelo site Business Insider.
O processo já vinha sendo especulado pela imprensa norte-americana. Na última sexta-feira (7), a agência Reuters mencionou um memorando interno assinado por Janelle Gale, chefe de pessoal da Meta, que confirmava os cortes programados para esta semana.
As notificações começaram a ser enviadas a funcionários nos Estados Unidos, Europa e Ásia, de acordo com o Business Insider. Até o momento, não há informações sobre eventuais demissões na operação brasileira da empresa. A Meta declarou que não comentará o assunto.
Em janeiro, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, já havia anunciado planos para demitir cerca de 5% de sua força de trabalho global, priorizando a saída de funcionários classificados como “de menor desempenho”. No entanto, parte das posições seria posteriormente preenchida por novos profissionais.
Considerando o total de aproximadamente 72 mil colaboradores da empresa no mundo, o corte de 5% equivale a cerca de 3.600 pessoas.
Segundo o memorando citado pela Reuters, os cortes serão definidos com base no desempenho dos funcionários. No entanto, trabalhadores da Alemanha, França, Itália e Holanda devem ser poupados das demissões devido a regulamentações locais mais rígidas sobre demissões em massa.
As notificações aos demitidos em países da Europa, Ásia e África serão enviadas entre os dias 11 e 18 de fevereiro.
Apesar das demissões, a Meta pretende reforçar áreas específicas. O vice-presidente de Engenharia para Monetização, Peng Fan, mencionou em outro memorando interno que a empresa busca engenheiros especializados em aprendizado de máquina (machine learning). O processo de “contratação acelerada” para essas funções críticas ocorrerá entre 11 de fevereiro e 13 de março.
