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Universidade se manifesta após ex-funcionária gravar “Jesus gay”

Segundo comunicado, professora não faz mais parte do corpo docente

Nesta segunda-feira (27), a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) se manifestou por ter sido cobrada pelo caso de uma professora que gravou um homem com uma coroa de espinhos colorida, com as cores da bandeira LGBTQ+, fazendo uma performance de striptease enquanto as pessoas que o assistem cantam “Vamos tirar Jesus da cruz”. O episódio foi registrado em um bloco carnavalesco, em Porto Alegre (RS).

Segundo a instituição de ensino, a professora não faz mais parte de seu corpo de docentes. Conforme o comunicado, a profissional já havia se desligado da faculdade antes da performance realizada no domingo (26).

A Unisinos também disse ser contra “qualquer forma de exposição que se configure como intolerância religiosa”.

Marcha de Carnaval que zomba de Jesus revolta cristãos nas redes sociais (veja o vídeo)

Marcha de Carnaval que zomba de Jesus revolta cristãos nas redes sociais

Gravado em Porto Alegre, o vídeo circulou pelas redes sociais. As imagens mostram o artista tirando toda a roupa, ficando apenas de sunga. Depois, ele se lança na multidão de braços abertos, como se estivesse crucificado.

A apresentação aconteceu no Bloco da Laje, um coletivo teatral carnavalesco que existe desde 2011. Uma das músicas apresentadas por eles é Pregadão, que fala sobre Jesus e foi durante a entoação dela que o artista fez a performance que tem revoltado cristãos nas redes sociais.

Uma das primeiras pessoas a se revoltar contra o vídeo foi o vereador de Canoas (RS) Ezequiel Vargas Rodrigues (PL), para ele o “movimento que se diz lutar por seu direito e ataca diariamente o cristianismo”. Contra esse tipo de performance, Rodrigues apresentou em sua cidade um projeto de lei que proíbe símbolos cristãos nas paradas LGBTQ+.

O pastor Renato Vargens também se manifestou sobre o vídeo e comparou o que aconteceu em Porto Alegre com a denúncia feita contra a cantora Claudia Leitte por trocar a letra de uma canção que faz parte de seu repertório.

– Percebemos o relativismo dessas pessoas quando apoiam a zombaria ao cristianismo, como ocorreu ontem, em que um homem, em nome da liberdade artística, zombou de Jesus realizando um striptease. Em contrapartida, são as mesmas pessoas que se indignam, porque a cantora Cláudia Leitte escolheu cantar sobre Jesus em vez de Iemanjá – escreveu o pastor.

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) também comentou o assunto comparando com a denúncia contra a cantora de axé e deixou um questionamento aos seus seguidores: “Será que os integrantes do movimento LGBT também serão investigados por racismo religioso?”.

Diante da polêmica, a vereadora de Porto Alegre Mariana Lescano (PP) identificou algumas pessoas que aparecem no vídeo e levou o caso ao Ministério Público para que a apresentação seja investigada.

– Não iremos tolerar esses crimes em Porto Alegre. Nosso mandato está à disposição para enfrentar esses hipócritas que pregam diversidade, mas na prática fazem isso – escreveu ela em suas redes sociais.

Assista:

Marcha de Carnaval que zomba de Jesus revolta cristãos nas redes sociais

Marcha de Carnaval que zomba de Jesus revolta cristãos nas redes sociais Uma marcha de Carnaval que zomba de Jesus Cristo gerou revolta em cristãos nas redes sociais. Em um vídeo, um homem caracterizado como Jesus retira suas roupas, dança de forma provocativa e se joga no meio da multidão, que canta: “Vamos tirar Jesus da cruz [sic]“. A cena aconteceu em um ensaio aberto do Bloco da Laje, grupo gaúcho responsável pela marchinha. O evento foi realizado no sábado 25. A música cantada no vídeo se chama Pregadão e contém os seguintes versos: Eu tô pregadão Vamos tirar, vamos tirar Vamos tirar Jesus da Cruz Jesus é negão Jesus é negão Jesus é negão Vamos tirar, vamos tirar Vamos tirar Jesus da Cruz Jesus é mulher Jesus é mulher Jesus é mulher Vamos tirar, vamos tirar Vamos tirar Jesus da Cruz Em atividade desde 2011, o Bloco da Laje se autointitula um “coletivo teatral carnavalesco”. Nas publicações presentes em seu perfil oficial no Instagram, é possível encontrar uma imagem promocional com um homem caracterizado como Jesus crucificado. Em outros posts, também há fotos de pessoas adereçadas com os dizeres “Jesus é mulher”, em alusão à letra de Pregadão. Cristãos reagem à zombaria com Jesus Nas redes sociais, cristãos expressaram indignação e insatisfação com a zombaria com a imagem de Jesus. Em seu perfil no Twitter/X, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou o vídeo e comentou o incidente. “Zombando da fé cristã”, escreveu. “Isso seria liberdade de expressão? Mas tocar [sic] Iemanjá por Jesus em letra de música seria o que [sic]? Intolerância religiosa?” “Essa é a turma que exige respeito e jura sofrer com a intolerância religiosa dos cristãos”, escreveu uma internauta. “Isso é o que lixos de universidades, travestidos de professores ensinam.” “Se falar da religião deles, é intolerância religiosa”, escreveu outra usuária da rede social. Vilipêndio de símbolos religiosos é crime no Brasil No Brasil, ridicularizar alguém publicamente por motivos religiosos, atrapalhar cerimônias ou práticas religiosas ou desrespeitar atos ou objetos de culto são crimes previstos no Artigo 208 do Código Penal. Para ser considerado crime, o ato deve ser feito com intenção de ofender e de forma pública, causando possível impacto nos sentimentos religiosos de outras pessoas.

Posted by Portal Cidade News on Monday, January 27, 2025