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Erro cirúrgico causa impotência sexual permanente em homem; entenda

O espanhol de 36 anos recebeu uma indenização superior a R$ 300 mil

Um caso de negligência médica chocou a Espanha quando um homem de 36 anos recebeu uma indenização superior a R$ 300 mil após desenvolver disfunção erétil permanente devido a um tratamento hospitalar inadequado.

Em 5 de julho de 2020, o paciente chegou ao Hospital Ontinyent com uma ereção persistente causada por um cateter vesical, e na ocasião, o médico diagnosticou priapismo não isquêmico e afirmou que a condição desapareceria sozinha, mas nenhum exame adicional foi feito para confirmar esse diagnóstico.

Um detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi que a prótese inicialmente colocada precisou ser removida três meses depois, pois estava deslocada de sua posição original, exigindo uma nova cirurgia.

Após 20 horas sem qualquer melhora, o paciente retornou ao local, onde foi atendido por um urologista, que realizou um dreno para aliviar a ereção. No entanto, mesmo após o procedimento, a condição do paciente não apresentou nenhuma melhora.

Em 6 de novembro de 2024, o Conselho Consultivo Jurídico (CJC) concluiu, após uma investigação detalhada, que houve clara negligência médica. A demora no diagnóstico e a falta de exames adequados foram apontadas como causas diretas para o agravamento do quadro.

Após a análise, o CJC determinou que o Ministério da Saúde da Comunidade Valenciana deve indenizar o paciente em €49.104 (aproximadamente R$ 303.700) e seu parceiro em €5.000 (aproximadamente R$ 30.900).