Vicky Richter estava no Brasil para fazer um documentário sobre liberdade de expressão
Chamada de “neonazista” por um site de extrema-esquerda, a jornalista alemã Vicky Richter, levantou dúvidas sobre a relação do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a revista Fórum.
Em entrevista ao programa News da Manhã da rádio AuriVerde Brasil, nesta quarta-feira (15), Richter revelou que fez contato por email com o gabinete do ministro para tentar uma entrevista com ele e, cerca de 40 minutos depois, recebeu uma mensagem em seu Instagram pessoal do veículo de viés esquerdista.
– Achei muito estranho, porque não havia comentado com ninguém sobre essa entrevista, além do gabinete de Moraes e de parlamentares de esquerda, os quais eu tentei entrevistar para ouvir o outro lado da história – declarou.
Richter mostrou o print da conversa, na qual um jornalista se apresenta como Marcelo e busca confirmar se ela está fazendo um documentário sobre a situação da liberdade de expressão no Brasil. Ele quer saber também qual foi o clima que a alemã encontrou no Congresso Nacional e se percebeu algum problema com a liberdade de expressão.
Em alguns minutos depois de enviar as mensagens, o site lançou uma matéria contra a jornalista, fazendo ataques pessoais e a classificando como neonazista.
– Não sei se eles sabem disso, mas, para uma alemã, isso é bastante perigoso, porque a história sabe que os nazistas são pessoas muito ruins e que cometeram muitos crimes – respondeu Vicky Richter.
E continuou:
– Contudo, conhece bem essa velha tática da extrema-esquerda comunista de jogar a imprensa contra a vítima, para depois criar a narrativa ideal. Depois, já sabemos o que acontece.
Assista: