Conheça a história por trás do Pix e o papel do Banco Central na criação desse método de pagamento instantâneo
Conheça a história por trás do Pix e o papel do Banco Central na criação desse método de pagamento instantâneo
O Pix, sistema que revolucionou os pagamentos no Brasil, é hoje indispensável para milhões de brasileiros. Com a possibilidade de transferências instantâneas e sem restrição de horários, ele transformou o mercado financeiro e a forma como consumidores e empresas lidam com suas transações.
Desde seu lançamento, em outubro de 2020, o Pix acumula números impressionantes, mas poucos sabem quem está por trás de sua criação.
Além de ser amplamente adotado, o Pix é visto como um marco de inovação no setor financeiro. Sua concepção não foi obra de um único indivíduo, mas resultado de um trabalho coordenado pelo Banco Central do Brasil, que liderou o projeto desde sua concepção inicial em 2016.
Como o Pix foi desenvolvido
A criação do Pix começou em 2016, quando o Banco Central do Brasil identificou limitações nas soluções disponíveis para pagamentos eletrônicos. Na época, tecnologias como o QR Code eram utilizadas, mas apenas em ambientes restritos, exigindo que tanto quem pagava quanto quem recebia fossem vinculados à mesma instituição financeira.
Para superar essas barreiras, o Banco Central decidiu liderar o desenvolvimento de um sistema mais abrangente. Em 2018, foi instituído o Grupo de Trabalho – Pagamentos Instantâneos (GT-PI), reunindo mais de 130 representantes de instituições financeiras e especialistas em tecnologia.
Esse grupo foi responsável por definir os fundamentos do Pix: um sistema rápido, seguro e acessível, projetado para operar 24 horas por dia, todos os dias do ano.
O trabalho resultou na criação de uma infraestrutura robusta, que inclui o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), responsável pela liquidação das transações, e o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), que gerencia as chaves Pix usadas nas transferências.
Banco Central e a colaboração para o Pix
Embora o Banco Central tenha assumido a liderança no projeto, o desenvolvimento do Pix contou com a participação ativa do setor financeiro privado.
Bancos, fintechs e cooperativas contribuíram para garantir que o sistema atendesse às necessidades dos usuários e fosse adotado amplamente.
Essa parceria foi fundamental para o sucesso do Pix, permitindo que ele alcançasse diferentes públicos, desde pequenas empresas até grandes corporações, promovendo inclusão financeira e facilitando a vida de milhões de brasileiros.
Desse modo, o Pix consolidou o Brasil como um dos pioneiros no uso de pagamentos instantâneos. Sua criação demonstrou que a integração entre o setor público e privado pode gerar soluções inovadoras para desafios sociais e econômicos.