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Eleições: EUA, Chile e Peru questionam vitória de Maduro por 51,2%

O resultado foi divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela

Na madrugada desta segunda-feira (29), a comunidade internacional começou a se posicionar sobre o resultado das eleições na Venezuela. Pela terceira vez consecutiva, Nicolás Maduro foi reeleito, de acordo com informações do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou que a decisão divulgada pelo CNE não reflete a vontade democrática do povo. “Sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano.”

Gabriel Boric, presidente do Chile, usou suas redes sociais para expressar que Maduro deve entender que os resultados são difíceis: “A comunidade internacional, o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos exilados, exigimos a total transparência das atas e do processo.”

Javier Gonzalez-Olaecha, presidente do Peru, também se posicionou contra o resultado e afirmou que houve uma “violação da vontade popular do povo venezuelano.”

A CNE informou sobre o resultado das eleições por volta das 1h25 no horário de Brasília. Maduro obteve 51,2% – 5.150.092 votos, enquanto o candidato oposicionista, Edmundo González Urrutia, que representa a popular líder da oposição María Corina Machado, obteve 44,2% – 4.445.978 votos, segundo informações do órgão eleitoral da Venezuela.