O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não perdoou a hipocrisia do governo Lula em reação às declarações do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao sistema eleitoral brasileiro
Na semana passada, Maduro afirmou que os resultados das urnas eletrônicas do Brasil não são auditáveis. A declaração levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a desistir de enviar seus observadores para acompanhar a eleição no país vizinho.
“Até o Maduro agora deu um passinho para a direita. Eu até o chamei de ‘my friend’”, disse Bolsonaro.
Apesar da escalada das críticas de Maduro, o presidente Lula (PT) enviou seu assessor para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, à Venezuela para acompanhar o pleito. O ministro das Relações Exteriores da ditadura chavista, Yvan Gil, recebeu Amorim em Caracas na noite desta sexta (26). O ex-chanceler minimizou as declarações de Maduro sobre o Brasil, dizendo que “não foram ofensivas”, que “foram alusões”.