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Bolsonaro expõe hipocrisia absurda sobre sistema eleitoral: “Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não perdoou a hipocrisia do governo Lula em reação às declarações do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, ao sistema eleitoral brasileiro

Na semana passada, Maduro afirmou que os resultados das urnas eletrônicas do Brasil não são auditáveis. A declaração levou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a desistir de enviar seus observadores para acompanhar a eleição no país vizinho.
“Até o Maduro agora deu um passinho para a direita. Eu até o chamei de ‘my friend’”, disse Bolsonaro.

Apesar da escalada das críticas de Maduro, o presidente Lula (PT) enviou seu assessor para assuntos internacionais, o ex-chanceler Celso Amorim, à Venezuela para acompanhar o pleito. O ministro das Relações Exteriores da ditadura chavista, Yvan Gil, recebeu Amorim em Caracas na noite desta sexta (26). O ex-chanceler minimizou as declarações de Maduro sobre o Brasil, dizendo que “não foram ofensivas”, que “foram alusões”.

Bolsonaro comentou a resposta e disse que Amorim considerou a fala do ditador como “uma crítica construtiva”.

“Ora, quando ele [Maduro] fala é uma crítica, e quando eu falo é crime?”, apontou o ex-chefe do Executivo.

Bolsonaro há muito tempo questiona a segurança do sistema eletrônico, alegação negada pelo TSE. Em junho do ano passado, o TSE tornou Bolsonaro inelegível por realizar uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, na qual criticou a segurança das urnas eletrônicas.