NotíciasPolítica
0

Flávio Bolsonaro comenta caso das joias: “Perseguição descarada”

O senador explicou que todas as joias foram devolvidas à União

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RS) comentou nesta quinta-feira (4) sobre a decisão da Polícia Federal de indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 11 aliados pelo caso da suposta venda de joias da Presidência da República.

Os indiciamentos ocorrem no bojo da Operação Lucas 12:2, que apontou que Bolsonaro, seu ex-ajudante de ordens e outros dois assessores “atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente para posteriormente serem vendidos no exterior”.

Flávio chama a operação de “perseguição declarada e descarada” e cita que todas as joias recebidas por seu pai enquanto presidente foram devolvidas ao Tribunal de Contas da União, sem oferecer nenhum dano ao erário público.

– A perseguição a Bolsonaro é declarada e descarada! Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário! Aí o grupo de PFs, escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa.

Confira a lista dos indiciados:

  • Jair Bolsonaro foi indiciado pelos supostos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
  • Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia, indiciado por peculato e associação criminosa;
  • José Roberto Bueno Junior, ex-chefe de gabinete de Bento Costa, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  • Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro, crime funcional de advocacia administrativa perante a administração fazendária;
  • Marcelo da Silva Vieira, capitão de corveta da reserva, ex-chefe do setor de documentação histórica da presidência Rio, e está sendo indiciado por peculato e associação criminosa;
  • Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator, indiciado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  • Frederick Wassef, advogado, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  • Fabio Wajngarten, advogado da família Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  • Marcos André dos Santo
  • s Soeiro, ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, foi indiciado por peculato e associação criminosa;
  • Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
  • Mauro César Lourena Cid, general e pai de Mauro Cid, foi indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.