Mãe relata ter pedido autorização ao cartório para registrar o nome da filha
Mãe da bebê recebeu o aval do cartório para registrar nome da filha
Cartório realizou análise para avaliar se nome dado não é difícil de pronunciar ou vexatório para a criança.
A escolha do nome de um filho não é uma tarefa tão simples assim. Há quem queira uma opção simples e outros optem por um nome inusitado, cabendo ao cartório decidir se será aprovado.
Foi o caso da advogada Daniele Pereira Brandão Xavier (40). Ela realmente inovou na escolha e precisou pedir autorização ao cartório para fazer o registro do nome de sua bebê. A menina, nascida em São Paulo, se chama Amayomi.
De acordo com a revista Crescer, a mãe foi comunicada de que estava realizando um grande marco no cartório brasileiro, uma vez que sua herdeira seria a primeira a se chamar Amayomi em todo território nacional. A alegria tomou conta dos funcionários e demais pessoas presentes no local, por ser algo realmente novo. Todos bateram palmas e comemoram.
A descoberta da gestação foi uma surpresa para Daniele, que soube quando estava com dois meses. O momento foi super especial! Ela já é mãe de dois, um homem de 20, e uma garota de seis anos. Por esse motivo, não esperava engravidar outra vez. Quando recebeu a notícia de que seria avó de Laura, a primeira neta, ficou sabendo que gerava uma vida em seu ventre também.
Reação após a descoberta
Vale ressaltar que a mamãe de terceira viagem se assustou bastante, pois enfrentava um período conturbado em sua vida. Ela passava por problemas pessoais e doença envolvendo um ente querido.
A vinda da bebê, nascida em outubro do ano passado, lhe trouxe a sensação de receber um presente enviado por Deus, completando a felicidade de toda a família. Com a perda do pai, Daniele é grata pela chegada da caçula, que tem ajudado a diminuir a dor do luto.
Importante frisar que criatividade parece ser o forte da advogada. Isso porque ela escolheu o nome de sua outra filha mais velha uma década antes de engravidar. A menina se chama Amábile Lúcia, nome de batismo da madre Paulina.
Escolha do nome
Com certeza muitos devem estar se perguntando de onde veio o nome da bebê, ou até o que significa. Em um certo dia quando conversava com sua irmã Kelly, que é professora, começaram a fazer algumas pesquisas e encontraram o nome Amayomi.
Neste mesmo instante, Dani se identificou bastante com o nome, tendo em vista a semelhança com o nome da primogênita. Não demorou muito para que ela logo batesse o martelo e decidisse como a mais nova se chamaria.
Registro no cartório
A filha de Daniele foi registrada em uma maternidade de São Paulo. A atendente achou o nome diferente e não encontrou nenhum registro. Em suas pesquisas só aparecia o nome Abayomi.
Foi aí que a funcionária informou sobre a necessidade de pedir autorização do cartório central para fazer o registro. Em caso de negativa, só poderia registrar mediante processo judicial. Uma hora depois, a matriarca teve a autorização do cartório para batizar a menininha com o nome.
Antes do registro ser feito, dois critérios são avaliados: averiguam se o nome não é vexatório e passível de uma futura ação judicial para alterar o nome e se possui uma pronúncia difícil. Depois de passar por essa análise, a decisão é tomada de maneira oficial.
O registro da filha trouxe muita alegria para Daniele Xavier. Em meio a uma moda em que os nomes dos bebês seguem lista com os nomes dos anos, saber que sua filha é a primeira e única a se chamar assim, é algo histórico, a seu ver, mesmo sabendo que em breve existirão outras Amayomi no país. No futuro, fará questão de contar para a herdeira, que está fazendo o maior sucesso na web.
Seu Jorge
O cantor seu Jorge também precisou passar por uma análise do cartório para registrar seu filho “Samba”. É isso mesmo! O nome criativo não foi autorizado para uso inicialmente, como apontado pelo Yahoo. Depois de todos os trâmites judiciais, ele conseguiu registrar.