Lei Rouanet emudece artistas com maior valor aprovado na história
A Amazônia queima e a classe artística está completamente calada
Emissões por queimadas estão batendo recorde no Brasil. As informações foram divulgadas na quarta-feira (29 de fevereiro) pelo observatório climático e atmosférico europeu, Copernicus.
Segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o estado de Roraima representou 47,8% do total queimado no país em janeiro.
Em fevereiro, a região teve 2.002 focos de incêndio, número 12 vezes maior que os 168 registrados no mesmo período do ano anterior e próximo aos 2.659 focos que ocorreram durante o ano inteiro.
O instituto indica que a Amazônia brasileira registra o fevereiro com maior número de queimadas da série histórica. O número de focos de calor registrados no bioma até terça-feira (27) corresponde a 364% da média histórica.
Em Roraima, cidades ficaram encobertas pela fumaça. Segundo o Mapbiomas, cerca de 413.170 hectares já foram consumidos pelo fogo.
Paralelamente, no desgoverno petista o valor aprovado via Lei Rouanet em 2023 chegou ao recorde histórico de R$ 16,5 bilhões.
É mais do que o quádruplo do que aprovou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 (R$ 3,6 bilhões, em valores corrigidos pela inflação). O valor de 2023 também supera a soma de tudo o que foi aprovado pelo governo Bolsonaro em 4 anos (R$ 15,2 bilhões).
Possivelmente, um novo recorde deverá ser estabelecido em 2024.
Parece notório o uso estratégico e bilionário da Lei Rouanet no sentido no sentido de calar os artistas.
Parece óbvio que pagando bem ele permitem que a Amazônia queime sem musiquinha triste.
É o maior “cala boca” da história.
Nunca foi pela Amazônia.
Fonte: Jornal da Cidade Online