China continua prendendo e torturando membros de igreja
Casos de tortura incluem crentes menores, idosos e deficientes
Após a atenuação completa da epidemia de COVID-19 em 2023, o Partido Comunista da China (PCCh) intensificou as repressões contra a Igreja de Deus Todo-Poderoso (CAG). O “Bitter Winter” relata casos frequentes de tortura, incluindo de crentes menores, idosos e deficientes.
Província de Zhejiang: Em 15 de junho de 2023, mais de 1.000 cristãos da CAG foram presos em Zhejiang, e relatos de tortura, resultando até mesmo em morte, foram documentados. A brutalidade da repressão sugere violações graves dos direitos humanos.
Província de Anhui: Na província de Anhui, pelo menos 3.319 membros da CAG foram presos em 2023, com 1.277 sujeitos a doutrinação forçada. Relatos incluem espancamentos, privação de sono e até mesmo casos de suicídio devido à tortura.
Província de Jiangsu: Em maio e julho de 2023, a polícia do condado de Xuyi, na cidade de Huai’an, prendeu 54 e, posteriormente, 109 membros da CAG. Relatos angustiantes incluem abusos físicos contra menores, como espancamentos e práticas cruéis durante interrogatórios.
Províncias de Jiangxi e Fujian: Cerca de 227 membros da CAG foram presos em Jiangxi e mais de 100 em Fujian em novembro de 2023. A tortura conhecida como “Esgotar uma Águia” foi aplicada, levando alguns a extremos como tentativas de fuga resultando em morte.
Província de Henan: Em agosto de 2023, mais de 170 membros da CAG foram presos em quatro condados de Nanyang. A tortura persistente, conhecida como “Esgotar uma Águia”, causou sofrimento extremo, especialmente para os idosos.
Província de Sichuan: Entre março e maio de 2023, 152 membros da CAG foram presos em cidades como Guang’an, Nanchong e Dazhou. Relatos de algemas, suspensões e fraturas de costelas revelam a extensão da violência aplicada pela polícia.
Esses casos são apenas a “ponta do iceberg”, com muitos mais enfrentando prisões e torturas em todo o país. A obtenção de estatísticas precisas tornou-se mais desafiadora, já que as decisões judiciais não são mais publicadas, e os correligionários ficam sabendo dos incidentes apenas através de testemunhas. A brutalidade relatada levanta sérias preocupações sobre os direitos humanos na China.