Como você deve lembrar, a Terra possui duas rotações: uma que ela faz em torno do seu próprio eixo, que dura 24 horas, e uma que faz em torno do Sol, que normalmente leva 365 dias.
Porém, o que nem todo mundo sabe é da existência do periélio, período no qual a Terra se aproxima mais do Sol enquanto dá a volta na estrela mãe, e o afélio, nome dado ao momento em que o nosso planeta se encontra mais distante do Sol.
Apesar de pouco estudados, esses conceitos astronômicos são comuns, com eventos ocorrendo com certa frequência. Mas o periélio de 2024, em especial, chamou a atenção de estudiosos e entusiastas da astronomia.
A Terra chegou “pertinho” do Sol logo no início de 2024
De acordo com informações veiculadas pelo site norte-americano EarthSky, que reporta relatos de observação astronômica, a Terra atingiu o periélio no dia 2 de janeiro de 2024.
Especialistas afirmam que a órbita da Terra em relação ao sol não é tão larga quanto a de outros planetas. Porém, em eventos como esse o planeta azul chega a ficar a cerca de 147 milhões de quilômetros do lumiar diurno, o que, astronomicamente falando, é bem pouco.
Durante o periélio o Sol costuma aparecer maior nos céus, sobretudo no hemisfério sul da Terra. Também pode ser sentido um aumento nas temperaturas do verão nesse hemisfério, que ocorre justamente entre dezembro e março, época “preferida” desse movimento de aproximação.
Por outro lado, apesar de ser mais comum no início do ano, o periélio pode ocorrer em outras datas, a depender de eventos astronômicos diversos. De qualquer forma, a variação não costuma ser maior que um ou dois dias para mais ou para menos.
Essas flutuações impactam a vida na Terra?
Devido à dinâmica orbital previsível, curta e contida da Terra, é improvável que o afélio e/ou periélio possam causar alguma mudança significativa na forma como vivemos por aqui.
Contudo, essas flutuações na distância entre o planeta e o Sol podem afetar o cronograma de missões espaciais, sejam elas tripuladas ou não.
Mas, de novo, não há muito com o que se preocupar, uma vez que os astrônomos estão sempre monitorando as condições mais adequadas para cada passo que será dado rumo ao cosmos, independente da sua amplitude.
Créditos: Escola Educação.