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Milionário solitário escolhe 70 herdeiros pela lista telefônica para doar fortuna

Há alguns anos um homem milionário fez uma boa ação e antes do seu falecimento, decidiu que a fortuna seria dividida entre dezenas de herdeiros sortudos

Ao passo que uma pessoa pode não ter herdeiros obrigatórios, o responsável pelo patrimônio tem o direito de colocar amigos no testamento. Entretanto, se você é um homem rico, também tem a possibilidade de compartilhar os ganhos.

Nesse caso, Luis Carlos de Noronha Cabral procurou um caderno de registros telefônicos e definiu os anônimos conforme a intuição. Ou seja, em 2007 pelo menos 70 cidadãos da Inglaterra puderam comemorar o presente misterioso.

Homem seleciona herdeiros de maneira inusitada

A princípio, Luís Carlos era um homem solitário e excêntrico que planejou a própria escritura antes de falecer. Dito isso, o português residente de Lisboa não queria beneficiar amigos que já viviam uma vida luxuosa e não precisavam de dinheiro.

Logo, nomeou 70 beneficiários, que receberam milhares de dólares e até carros e propriedades. Essa doação chamou a atenção da mídia e uma das primeiras publicações, após uma entrevista, saiu no The Guardian.

Qual era a herança de Luis Carlos?

Quanto ao valor em débito, o responsável decidiu encaminhar diretamente à conta bancária dos ganhadores. Por outro lado, as motos e um apartamento de 12 quartos estavam presentes na divisão, acompanhado de uma casa em Portugal.

Apesar das críticas, o magnata recebeu elogios e a garantia dos herdeiros adotivos de que a riqueza seria bem administrada. Contudo, a maioria priorizou o anonimato, visando garantir a segurança da família, e principalmente, a privacidade.

Para onde vai o dinheiro quando não há familiares?

Diante da história do homem que usou uma lista telefônica para procurar herdeiros, surgem algumas curiosidades. Por exemplo, qual é o destino dos bens deixados por pessoas falecidas que não têm parentes aptos a receber a herança?

Desse modo, é preciso lembrar que a busca genealógica considera até o quarto grau. Ainda assim, se não houver ninguém, o dinheiro e os itens ficam retidos sob a responsabilidade do Estado e podem ser usados como patrimônio público.