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Mãe tira filha de 12 anos da escola para que ela seja tiktoker em tempo integral

Segundo a mãe, a mudança tem como objetivo impulsionar a carreira da filha nas redes sociais, permitindo que ela tenha mais tempo e flexibilidade para produzir conteúdos para o TikTok e Instagram

A influenciadora australiana Kat Clark causou muita polêmica após revelar publicamente que vai tirar a filha de 12 anos da escola no ano que vem para que a garota se torne influenciadora digital em tempo integral. Segundo ela, a mudança tem como objetivo impulsionar a carreira de Deja nas redes sociais, permitindo que ela tenha mais tempo e flexibilidade para produzir conteúdos para o TikTok e Instagram. Ela ainda disse que a filha continuará estudando em casa, no sistema de homeschooling, prática que é permitida no país.

“Desde que entrei nesta nova carreira, há muitas viagens envolvidas”, disse a mãe no podcast ‘It’s All Her’ com Jordy Lucas. “Frequentemente viajo para Sydney com as meninas… então o ensino de segunda a sexta, não funciona para nós”.

A carreira de influenciadora fez com que Deja, que tem 604 mil seguidores no Instagram, tivesse muitas faltas na escola no último ano, o que motivou Clark a matriculá-la no homeschooling a partir de 2024. A decisão foi muito críticada nas redes sociais. Muitas pessoas argumentam que retirar uma criança da educação formal numa idade tão formativa para colocá-la em uma carreira instável e altamente exposta cria um precedente preocupante. “Entendo o que você quer dizer, mas lembre-se de que meninas em todo o mundo literalmente morrem na tentativa de obter educação”,comentou uma pessoa. “O que quer que você decida, apenas certifique-se de que ela não esteja sendo forçada a ser uma adulta muito cedo. Ela merece uma infância.”, opinou mais uma.

Em sua defesa, Clark frisou a postura flexível de sua família em relação à educação e aos planos de carreira. “Deja está no primeiro ano do ensino médio… na verdade, nós a matriculamos no homescholling para o próximo ano e achamos que isso é melhor para ela. Não queremos que ela perca as oportunidades que estão surgindo”, disse a mãe.

Ela ainda acrescentou que se concluírem que esta não é a solução ideal para sua filha, ela não hesitará em matricular a menina novamente em uma escola tradicional. “Se ela chegar no ano que vem e disser: ‘Na verdade, mãe, trabalhar com redes sociais não é algo que eu goste’, poderemos colocá-la de volta na escola tradicional”.