Essa semana, o colunista Léo Dias, revelou que a apresentadora Ana Hickmann foi agredida pelo marido Alexandre Correa. A notícia foi divulgada pela imprensa de Itu, onde o casl reside e confirmada após boletim de ocorrência.
Após as expeculações, a apresentadora excluiu fotos com o marido em suas redes e também deixou de segui-lo. Alexandre veio a público desmentir o ocorrido e disse que não passavam de informações fantasiosas, mas no mesmo dia, confirmou que passou do ponto, pediu desculpas a família, mas não se desculpou com Ana Hickmann.
Qualquer situação que envolva violência doméstica é muito triste, mas quando acontece com um famoso, amado pelo público, causa uma comoção ainda maior e se torna fonte de discussões mais aprofundadas. No entanto, milhares de mulheres se encontram hoje, nesse exato momento, presas em relações conflituosas e se sentem desprotegidas, por isso, não conseguem se libertar desse cativeiro emocional.
São muitos os motivos que prendem essas mulheres a essas relações, mas geralmente, existem pontos em comum que precisam ser considerados.
Dando o exemplo de Ana, que conheceu o marido quando tinha apenas 15 anos, podemos entender que uma adolescente, que recebe a proteçao de um homem, ou sente que foi ajudada de alguma maneira por ele, inconscientemente, se torna refém de uma gratidão que pode ser confundida com amor.
Feridas de infância podem se manifestar nas relações adultas em forma de relacionamentos disfuncionais. A pessoa pode sentir uma forte ligação emocional com o parceiro, mesmo que o relacionamento seja prejudicial. Esse sintoma é conhecido como “dependência emocional”.
Muitas mulheres se encontram em um estado de baixa autoestima extrema, a falta dessa estima as levam a acreditar que não merecem um relacionamento saudável. Elas se sentem tão carentes emocionalmente que temem ficarem sozinhas.
Existem também aquelas que permanecem em relacionamentos difíceis por pressões culturais, religiosas ou sociais que as desencorajam de iniciar o processo de separação.
Milhares de mulheres não tomam medidas protetivas por medo das consequências negativas, elas suportam o insuportável porque acham que denunciar poderá prejudicar tanto os filhos, se os tiverem, quanto a família de um modo geral.
São mulheres ameaçadas constantemente e controladas pelo medo.
APÓS UMA AGRESSÃO, O AGRESSOR PODE TENTAR MANIPULAR OS FATOS E CULPABILIZAR A VÍTIMA O QUE PODE LEVAR MUITAS MULHERES A ACREDITAR QUE O PARCEIRO IRÁ MUDAR COM O TEMPO, ESPECIALMENTE, SE HOUVER PROMESSAS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO.
Não é o caso de Ana Hickimann, mas é a realidade de muitas mulheres hoje em dia: a dependência financeira ou a falta de uma rede de apoio. Esses dois pontos também podem dificultar a saída de um relacionamento difícil.
Se você ou alguém que você conhece estiver suportando o insuportável, estiver enfrentando uma situação assim, procure ajuda.
Não espere que o parceiro cumpra as promessas que faz quando está movido pela raiva, procure imediatamente um lugar mais seguro e denuncie!