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Israel promete liberar ajuda humanitária no sul de Gaza

Exército israelense demarcou nesta quarta-feira uma “zona humanitária” no sul da Faixa de Gaza

O exército israelense demarcou nesta quarta-feira (18) uma “zona humanitária” no sul da Faixa de Gaza, pedindo aos residentes do norte que evacuassem para esse ponto, horas antes da chegada do presidente dos EUA, Joe Biden, a Israel. Segundo as forças israelenses, será fornecida ajuda humanitária, conforme necessário, neste local.

– As Forças de Segurança de Israel estão pedindo aos residentes de Gaza que evacuem para a zona humanitária de Al-Mawasi, onde a ajuda humanitária internacional será fornecida conforme necessário – disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

O anúncio foi feito horas antes da chegada de Biden a Israel, e um dia depois que pelo menos 500 palestinos foram mortos durante um bombardeio a um hospital na Cidade de Gaza, pelo qual Israel e grupos terroristas trocam acusações sobre autoria. De um lado, o Hamas culpa Israel. O outro lado nega e aponta que a responsabilidade seria da Jihad Islâmica, outro grupo palestino.

Com a explosão, a Jordânia cancelou o encontro que promoveria entre o rei Abdullah e os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, do Egito, Abdel Fatah al-Sissi, e da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O encontro do americano com os líderes árabes estava marcado para esta quarta, depois de uma visita a Tel Aviv.

Há vários dias, Israel ordenou a retirada da população do norte de Gaza enquanto se prepara para a possibilidade de uma incursão terrestre. No entanto, a evacuação de 1,1 milhão de habitantes da região, metade da população do enclave, tem sido extremamente difícil devido ao perigo e aos danos às estradas, bem como à crise de escassez de combustível e ao corte total de itens básicos.

Apesar dos esforços internacionais, a passagem fronteiriça de Rafah entre Gaza e o Egito, onde vários caminhões que transportam ajuda humanitária aguardam permissão para entrar, ainda não foi aberta.