Não espere aplausos, elogios ou alegria genuína pelo seu sucesso vinda daqueles que te conhecem mais intimamente. Nem todos se alegrarão com suas vitórias, nem todos celebrarão sua felicidade. Tenha, antes, cuidado consigo. Silencie seus planos, e seja discreto com sua felicidade
Outro dia, conversando com uma amiga, desabafei e lamentei o fato de que nem todos aqueles que andam ao nosso lado torcem por nosso sucesso. Muitas vezes, são justamente essas pessoas próximas que desmerecem nossas conquistas e duvidam da credibilidade de nossos dons. Ela entendia bem do assunto – já tinha passado por isso – e então me disse: “toda posição de destaque é uma posição solitária”
A afirmação fez todo sentido para mim. Relembrei o gosto amargo de algumas celebrações em que me senti tentada a me desculpar por estar feliz, ou empenhada em pedir perdão por ter atingido algum objetivo.
Aos poucos a gente aprende que algumas celebrações serão só nossas, de mais ninguém. Quiçá poderíamos comemorar com um grupo seleto de pessoas especiais, que caberiam em uma mão. Talvez – e isso é o mais inusitado – poderíamos celebrar com alguns estranhos, pessoas distantes que por alguma razão torcem mais por nós do que aqueles que fazem parte do nosso convívio.
Algumas vezes na sua vida você terá que assumir uma postura reservada. Alguns momentos de sua jornada terão que ser trilhados em profunda solidão, pois serão momentos em que você irá vencer, brilhar, ficar em evidencia de alguma maneira. E nem todos suportarão o seu sucesso. Nem todos aplaudirão seus feitos. Nem todos aguentarão ver você triunfar. É uma constatação triste, mas real.
Assim, não espere aplausos, elogios ou alegria genuína pelo seu sucesso vinda daqueles que te conhecem mais intimamente. Nem todos se alegrarão com suas vitórias, nem todos celebrarão sua felicidade. Tenha, antes, cuidado consigo. Silencie seus planos, e seja discreto com sua felicidade. Alguns triunfos são só nossos, e é preferível que aconteçam silenciosamente, num brinde reservado, do que atraindo uma multidão – que nem sempre estará ali para prestigiar, e sim para desconsiderar…