O Programa Desenrola começou na última segunda-feira, dia 17/07, e promete auxiliar milhares de brasileiros a saírem da inadimplência e finalmente conseguirem quitar as suas dívidas. No dia de início estiveram presentes várias instituições financeiras, mas a ausência de uma delas foi bastante sentida.
Estamos falando justamente do Nubank, que recentemente tornou-se o segundo maior banco do país em quesitos de valor de mercado. Somente no começo deste ano as ações da fintech acumularam uma alta de 93%, números impressionantes para uma empresa que começou a atuar no Brasil há tão pouco tempo.
Segundo dados de um levantamento recente, hoje o banco possui em torno de 75 milhões de correntistas por todo o país. Entretanto, mesmo assim ainda não aderiu à iniciativa do governo, que visa equilibrar e movimentar a balança econômica nacional.
Por que a não adesão do Nubank foi muito sentida?
Grande parte da clientela do referido banco é composta por pessoas de baixa renda, grupo este que é o principal alvo da iniciativa governamental. Dessa forma, caso o Nubank resolva não participar, esse público acabará ficando de fora.
Entretanto, segundo fontes do governo, essa ausência pode ser revertida, afinal o prazo dado para as organizações bancárias entrarem no Desenrola é até o dia 27/07. Então, ainda há tempo para a empresa mudar de ideia e se juntar a tantos outros nomes importantes do setor que já aderiram.
Até o momento, o programa de renegociação já conta com o Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Santander e Picpay. Portanto, se você possui pendências com alguma dessas instituições, também pode ir tentar renegociar seus débitos e obter até 50% de desconto para pagar.
Para conseguir isso, é necessário que a pessoa não receba valores maiores do que dois salários mínimos e os valores das dívidas também não podem superar a cifra de R$ 5 mil. Por sua vez, os parcelamentos poderão ser feitos em até 60 vezes e a administração federal cogita beneficiar até 70 milhões de cidadãos inadimplentes.